Portifólio André Almeida

Todos meus trabalhos desenvolvidos durante o curso de jornalismo.
[Disciplina Jornalismo Aplicado B-7º Período]
Jornal Primeira Página
Edição nº141

“Há vida atrás do microfone”,
diz Adriano Carvalho em palestra para futuros comunicadores
O palestrante Adriano Carvalho durante a sua exposição

"A importância da Comunicação Integrada entre o jornalismo e publicidade", foi o tema da palestra ocorrida no dia 27 de março, reuniu os acadêmicos dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás). O evento possibilitou aos presentes interagir com o jornalista Adriano Luís de Carvalho e conhecer um pouco mais sobre mídia, administração, economia, além de oportunidades no mercado de trabalho e programas de responsabilidade social.

Com grande experiência na área de comunicação, Adriano foi repórter, apresentador, editor, chefe de reportagem, editor chefe e gerente de Jornalismo passando por várias emissoras do grupo de Roberto Marinho e afiliadas. Neste período destacou-se como gerente de Jornalismo se especializou na implantação e reestruturação de emissoras, incluindo a contratação, treinamento e processos de inauguração. No vídeo, teve reportagens exibidas por todos os jornais da emissora como Jornal Nacional, Fantástico, Jornal da Globo, Jornal Hoje, Bom Dia Brasil e Globo Rural.

Durante a exposição, Carvalho destacou o Brasil como o terceiro país no mundo no ranking de abertura de empresas. O palestrante também atua na área de consultoria de benefícios explica a diferença do perfil dos empresários do Brasil na década de 80 para os que trabalham nos dias de hoje.  “A grande diferença é que o cara que abria o seu restaurante, por exemplo, era o sujeito que tinha sido demitido, era o empreendedor por necessidade. Hoje, o brasileiro é empreendedor por oportunidade, isso quer dizer que ele não precisa mais ter um patrão para prosperar, ele pode defender as suas ideias, há espaço e tecnologia para isso”, afirma o jornalista.

De acordo com Adriano, a partir do ano de 2013, haverá um déficit na demanda de empregos no país e terá mais vagas do que trabalhadores. Por isso, as empresas estão saindo das capitais do sudeste e migrando para o Sul de Minas. “Isso gera oportunidades e desafios. Nós temos um bônus demográfico, 57% da população daqui são os jovens ou jovens adultos, esse pessoal está entrando na carreira profissional e demorará mais tempo para se aposentar. No sul do país, por exemplo, é diferente, a população é predominantemente mais velha”, explica Adriano.

O consultor demonstrou também como a comunicação ajudou a mudar a relação de trabalho. “Isso começou lá nos anos 80 com a chegada do computador. Nos anos 90 a Internet se popularizou no Brasil e tornou a comunicação mais rápida e dinâmica. Já no século 21, a comunicação móvel proliferou de uma maneira enorme, superando os telefones fixos. Hoje a grande mídia é o telefone celular. Os smartphones, ipads são ferramentas que favorecem a conectividade e possibilitam que as pessoas possam trabalhar em qualquer lugar”, ressalta Adriano.

Adriano exalta que as opções de trabalho, principalmente para os profissionais de comunicação, não se restringem apenas a pedir emprego nas emissoras de TV, jornais e rádios. “Há vida atrás do microfone”, finaliza o jornalista.
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Mini Copinha de Futsal cria alternativas de aprendizagem
Carlos marca o único gol do time francês, na disputa final entre Espanha e França

A primeira edição da Copa de Futebol de Salão da Escola Estadual Professora Maria Vitorino de Souza, denominada Mini Copinha 2012, conheceu seus campeões no final do mês anterior. Cerca de 250 alunos do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental e do primeiro ao terceiro do Ensino Médio participaram de uma competição durante vinte dias.
A primeira fase foi disputada na quadra de esportes da própria escola, nas aulas de educação física no turno matutino e noturno. As fases semifinal e final foram realizadas na praça de esportes Sebastião Carlos de Melo, na cidade de Senador Amaral.
As salas de cada série adotaram um país para representar no torneio. A diretora Benita Maria de Almeida Teixeira afirma que o incentivo à prática de esportes melhora o desempenho escolar dos estudantes.Os alunos com pouco interesse nos estudos se sentem motivados com esse tipo de evento esportivo, pois há maior interação entre eles, entre os professores e a administração da escola, o que reflete na aprendizagem”, conta a diretora.
Os trinta times inscritos foram divididos em três módulos. Na grande final feminina disputada entre Brasil (3º Colegial II) x Itália (2º Colegial II), as jogadoras que representavam a equipe brasileira venceram por 1x0 com gol de Franciele no fim do primeiro tempo.
Nesta primeira edição, todos foram convidados a participar, independente do desempenho e comportamento como forma de estimula-los a virem para escola. “Um exemplo, é um aluno que normalmente apresentava baixo rendimento e interesse pelas aulas, nesta ocasião muda o seu perfil e passa a ter mais responsabilidade e vontade de aprender nas outras disciplinas”, afirma Benita.

A decisão masculina foi composta por Espanha (3º Colegial II) x França (1º Colegial II). Os espanhóis Gilson, Manuel, Romário Juan, Felipe, Edson e Matheus conquistaram o troféu de primeiro lugar ao vencerem de 3x1 dos representantes franceses Adão, Felipe, Leôncio, Carlos, Thomas, Samuel e Lucas.
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Edição nº140

 Produtores apostam no cultivo de framboesa
O agricultor Laércio confere a qualidade da framboesa

A cidade de Senador Amaral, tradicionalmente conhecida pelo cultivo de batata e morango, vem abrindo espaço para novas culturas. Os agricultores encontraram na lavoura de framboesa uma alternativa de fonte de renda. A localização de 1600 metros de altitude, a proximidade de grandes centros consumidores e o clima temperado favorecem a produção dessa espécie. A framboesa possui o nome científico de rubus idaeus e é originária do Mediterrâneo. As variedades plantadas no município são a batum e heritage.

Os principais mercados compradores pela ordem de demanda são as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Campinas e Belo Horizonte. Partes das mudas são adquiridas de viveiros na cidade de Campos do Jordão e outras são produzidas no próprio município. A fruta é colhida entre outubro e março, entre os períodos da primavera e verão.

O gerente Felipe Salvador, da empresa Berrygood, que está no mercado há 30 anos no Chile e desde julho de 2011 em Senador Amaral, possui uma área plantada de 1,8 hectares. Para iniciar a nova cultura foi necessário um investimento de R$ 50 mil por hectare.

Ele explica qual é a expectativa de colheita. “Na primeira safra é de duas toneladas por hectare e na segunda espera-se colher dez toneladas, devido ao desenvolvimento potencial da planta”, afirma o gerente.
O diferencial da produção de framboesa é a não utilização de agrotóxicos. “Nós fazemos uma produção integrada, usamos produtos minerais perto do manejo orgânico, cobre, enxofre e um fertilizante natural que é o ácido húmico, tanto que não existe nenhum tipo de agrotóxico registrado para utilização na plantação de framboesa”, diz Salvador.

A caixa de 1,5 kg com doze cumbucas de 125 gramas de framboesa é vendida por um preço médio que varia entre R$15,00 e R$ 25,00. A fase de maior alta é no outono, porém no início da primavera possui pouca oferta da fruta no mercado e conseqüentemente eleva-se o preços no comércio.

O agricultor Laércio Fernandes Campos iniciou suas atividades há três anos, possui uma área plantada de dois hectares, uma parte está em fase de plantação e a outra de colheita. De início adquiriu 2.500 mudas no valor de R$ 1,00 cada uma. Além de produzir para a venda no comércio convencional ele trabalha também com a venda para a indústria, que compra a framboesa para produzir polpas e sucos. “Para o comércio o preço máximo que eu cheguei a vender foi de R$ 28,00 o quilo da fruta e para as fábricas o valor em média é de R$ 8,00 o quilo”, explica o produtor.

De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) Aparecido Venâncio Martins, no município existem oito produtores de framboesa. Ele explica como são feitas as formas de podagem da planta. “Deve ser podada em baixo para que possa formar novos brotos.  A vantagem dessa fruta é que sua planta vive em média sete anos e no auge, lá pela terceira safra pode chegar a produzir até 15 toneladas”, finaliza.
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[Disciplina Jornalismo Aplicado A-6º Período]
Jornal Primeira Página
Edição nº137

Universitários se mobilizam para reivindicar auxílio transporte


Karina recebe o primeiro cheque de auxílio transporte da tesoureira Ariene


Os acadêmicos que moram em outras cidades em volta de Pouso Alegre e Ouro Fino, onde a ficam localizadas suas Universidades, têm que arcar com diversas despesas extras durante seu curso de graduação. Além da mensalidade, alimentação e custos com transporte engrossam o orçamento mensal.

No município de Senador Amaral, os alunos tiveram o direito de receber o auxílio transporte, oferecido pela prefeitura, durante o período de março de 2005 a junho de 2010, através da Lei nº170/2005 que autorizava a concessão.

Há um ano e dois meses atrás, no entanto, o benefício foi temporariamente suspenso. De acordo com o Secretário de Administração e Fazenda da Prefeitura Municipal de Senador Amaral, Tiago Maciel da Silva, a suspensão ocorreu, pois o pagamento era feito de forma individual e burocrática.  “Nós pagávamos por empenho e com cheque nominal para mais de 50 alunos. A documentação geralmente ficava parada na prefeitura, esperando os recibos e assinaturas de cada estudante. Essa maneira de trabalhar sobrecarregava toda área de pagamentos da prefeitura, como, por exemplo, os fornecedores”, afirma Tiago.

Após esse impasse, os estudantes se uniram para reivindicar novamente à volta dos direitos adquiridos pela Lei nº170/2005. Com a regularização dos documentos foi criada a AEUSA (Associação dos Estudantes Universitários de Senador Amaral) com o intuito de voltar a obter o benefício.

A estudante de Administração e primeira tesoureira da AEUSA, Ariene Alves de Rezende, 20, conta que sem a ajuda de transporte pensou até em desistir do curso. “Ficou muito pesado pagar o valor integral e a mensalidade, porque vamos de carro todos os dias e fica muito caro” afirma a estudante.

A primeira secretária da AEUSA, Karina Aparecida de Melo, 22, estudante do sexto período de Pedagogia, comemora objetivo alcançado. “A criação da nossa Associação de Estudantes passou por um processo muito complicado. De início não tínhamos apoio de ninguém, foram poucos os alunos que se interessaram e se dispuseram a ajudar. Depois de um período parado, quando já pensávamos em desistir, recebemos a proposta de dar continuidade com o apoio jurídico, contábil e de instalações cedidas pela prefeitura para realizar as reuniões”, afirma Karina.

A AEUSA conta com 24 membros, porém apenas 16 estão aptos a receber o benefício ainda neste ano. Pois o estatuto rege que cada associado só terá direito a mensalidade, após seis meses da data do ingresso. O primeiro pagamento está previsto para a segunda quinzena de setembro.

O segundo tesoureiro Quelby Henrique de Rezende, 20, estudante do sexto período de Geografia afirma que além da verba disponibilizada pela prefeitura, a AEUSA, para o orçamento de 2012, vai procurar alternativas de receitas. “Estamos pesquisando sobre empresas da região que possam colaborar conosco, para que mais estudantes da nossa cidade possam ser beneficiados”, declara Quelby.

O prazo para aceitação de novos participantes este ano já foi encerrado. No primeiro semestre de 2012 as inscrições serão reabertas e os interessados deverão procurar a direção da AEUSA, no mês de janeiro, antes do início do semestre letivo, na Rua José Jacinto, nº10, Centro, Senador Amaral-MG.
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Cólica menstrual afeta 50% das mulheres em idade fértil

Daniela recebe o anticoncepcional no posto de saúde


A  cólica menstrual também chamada de dismenorreia é uma dor pélvica que ocorre na região de transição entre o tronco e os membros inferiores, antes ou durante o período menstrual e atinge cerca de 50% das mulheres em idade fértil. Ela se caracteriza por ciclos de dor intensa, com aumento gradual até um pico e depois se estabiliza. Em 80% dos casos a dismenorréia primária se manifesta um a dois anos após a primeira menstruação.

A cólica geralmente começa poucas horas antes de iniciar o sangramento e pode continuar por alguns dias. A dor  é descrita como sendo na porção inferior do abdômen, possivelmente se espalha para as pernas e região lombar. Pode ser primária ou secundária, dependendo da existência ou não de alterações estruturais do aparelho reprodutivo.

O período menstrual causa diferentes sensações no organismo da mulher. Para algumas, a cólica menstrual não causa muita dor é o caso de Daniela Viviane da Fonseca Xavier que conta não perceber muito os sintomas. “Eu não sinto muitas dores, é uma parte natural da vida comum a todas as mulheres”, conclui a dona de casa.

No entanto, existem mulheres que planejam seu mês em função desse período. É o caso da funcionária pública Marinalda Rezende Teixeira que afirma sofrer diversos tipos de mal-estar causados pela cólica menstrual. “Eu sentia muitos incômodos, dor de cabeça, vômitos, desânimo e contrações. Nos dias que acontecem fico muito nervosa, sem paciência para trabalhar e resolver coisas do dia-a-dia. Depois que eu comecei a tomar o anticoncepcional a dor amenizou, regulou o meu organismo. Hoje quase não sinto as dores”.

De qualquer forma, na menstruação ocorrem contrações musculares no útero e nos órgãos circundantes. Essas contrações são parte natural do ciclo menstrual. Os músculos uterinos contraem-se para ajudar a desprender o revestimento de suas paredes.

O médico Alcides Rizzo explica as características da cólica menstrual e destaca os tipos de tratamentos para contê-la. “A cólica consiste em uma dor característica causada pela contração do útero, vesícula biliar e aparelho urinário. Os medicamentos mais indicados são o AINES (Antiinflamatórios não-esteroidal) que tem a capacidade de controlar a inflamação e reduzir a dor; e o antiespasmódico que não deixa ocorrer a contração do tecido muscular no estômago, intestino ou bexiga”, explica Rizzo

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Edição nº136
Alunos gastam, em média, 18,43% do mínimo com alimentação na universidade

Ana traz o dinheiro contado para o seu lanche

As despesas com alimentação entre os estudantes da Univás (Universidade do Vale do Sapucaí) estão cada vez mais caras. O grande vilão dos preços é a inflação dos alimentos que atingiu 5,91%, maior nível registrado nos últimos anos. Os produtos sofreram maior a variação de preços passando de 0,14%, na segunda semana do mês de agosto, para 0,55%, na última medição. As despesas com alimentação dos alunos já representam 18,34% de um salário mínimo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 40% do total do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do ano passado, surgiram desse índice e o aumento é repassado ao consumidor.

De acordo com Dair Andrade Fernandes, proprietária da Cantina da Tucha na Univás, única opção de alimentação dos freqüentadores do Campus Fátima, o aumento só foi repassado para os produtos não são fabricados pela sua empresa. “A empada é um produto terceirizado, por exemplo. A gente compra do fornecedor e repassa aos clientes com uma margem de lucro, nesse caso de apenas 10%. No ano passado eu vendia por R$1,80. No primeiro semestre deste ano foi para R$2,00 e valor praticado atualmente é de R$2,20. Acho é que o preço está alto mesmo”, explica Dair.

O mesmo acontece com as bebidas. “O preço do refrigerante de lata de 350 ml, de uma determinada marca, é vendido por R$2,50, por imposição da empresa. Nesse mês, nós conseguimos um convênio com uma distribuidora de bebidas concorrente que nos repassam por um preço menor e com isso podemos vender um pouco mais barato, por R$2,00”, conclui a dona da cantina.

Já nos alimentos com fabricação própria, Tucha, segue um rigoroso controle de qualidade. “Eu contratei uma nutricionista para avaliar as minhas condições de produção de alimentos, para atender os clientes de forma mais segura e saudável”. Ela também explica que o preço de seus produtos se mantém inalterado, desde o início do ano passado. “Os salgados que eu faço aqui na cantina, eu vendo por R$1,80. O lanche natural sai por R$3,00 e a salada de frutas por R$2,50”, conclui a comerciante.

A aluna do segundo período do curso de Administração Rafaela Angeline de Godói Almeida, afirma que já deixou de se alimentar durante o intervalo das aulas e teve que buscar alternativas para sua refeição. “A gente tem um gasto diário de no mínimo R$5,00, além das despesas com transporte e mensalidade da universidade. No fim do mês isso pesa no bolso. Por isso, procuro trazer lanches de casa ou frutas”, conta  Rafaela.

A estudante de história Ana Cláudia Faria de Melo diz que ainda não houve a necessidade de deixar de comer devido ao preço, mas critica os valores cobrados. “Os comerciantes deveriam pensar mais nos estudantes, que moram em outras cidades e ficam um longo tempo fora de casa durante a noite e, às vezes, não tem condições de pagar aquela quantia todos os dias”, finaliza a aluna.

Por se tratar de uma universidade particular, na Univás os estudantes não possuem nenhum tipo de ajuda financeira para alimentação. Uma alternativa criada pela UFF (Universidade Federal Fluminense) foi o Programa Auxílio Alimentação, para os Estudantes das Unidades Acadêmicas fora da sede, por meio da Proaes (Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis). A finalidade foi conceder apoio financeiro mensal aos estudantes matriculados em cursos de graduação presencial para auxiliar nas despesas com alimentação.
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Estudantes participam da 1ª fase da Olimpíada de Matemática
Iasmin faz a prova de nível 3

Em agosto, alunos do Ensino Fundamental e Médio da Escola Estadual Professora Maria Vitorino de Souza, de Senador Amaral-MG participaram da 1ª fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) para tentar uma medalha, premiação para os melhores que forem selecionados na 2ª etapa, com data prevista para acontecer no dia 22 de outubro. No período matutino, 257 alunos do sexto, sétimo, oitavo e nono anos responderam às provas de nível 1e 2.95 alunos fizeram a avaliação de nível 3, que é destinada para qualquer série no ano letivo do Ensino Médio.

A OBMEP, que está em sua sétima edição, é um projeto que tem como objetivo estimular o estudo da matemática e revelar talentos na área, produzir e distribuir material didático de qualidade para os medalhistas estudarem Matemática durante um ano, através do Programa de Iniciação Científica Jr.(PIC), com  bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), preparar medalhistas de ouro, selecionados para competições internacionais, por meio do (PECI) Preparação Especial para Competições Internacionais.

Iniciada em 2005, a OBMEP é considerada a maior Olimpíada do mundo pelos sucessivos recordes de participação. Em 2010, cerca de 19,5 milhões de alunos se inscreveram na competição e mais de 99% dos municípios brasileiros estiveram representados. Em 2011, 18.719.916 alunos, de 44.691 escolas estão inscritos.
A aluna do segundo ano do Ensino Médio Iasmin Rodrigues Pereira participa pela segunda vez da competição. Para auxiliar seus estudos, ela afirma ter utilizado provas já aplicadas em edições anteriores, e exercícios e simulados da disciplina de matemática realizadas durante horário de aula. “Estudei duas semanas fazendo provas de edições anteriores para adquirir certa experiência”, explica a aluna.
Já no dia do exame falou de suas dificuldades para a realização da prova. “O que dificultou pra mim, é que a prova é muito generalizada. Deveria ter avaliação para cada nível e divididas por série. Muitas questões eu não soube responder, porque ainda não estudei e na prova exige um conhecimento que vou aprender ao longo do colegial. Para a gente se sentir mais confiante para responder as questões e ter mais interesse, deveria haver uma preparação com os professores em um processo específico, voltado para a OBMEP. Além de a escola avisar os alunos muito em cima da hora, o que acho errado”, afirma Iasmim.
Na Escola, a professora Mariana Angelita dos Santos Tomé explica quais são os conteúdos que mereceram maior destaque na abordagem com os alunos durante a preparação para a OBMEP. “É de extrema importância ter domínio sobre a geometria, interpretação de texto, probabilidade e as quatro operações básicas.”, explica Mariana. A professora conta que realizou aulas extras para preparar e acolher as dúvidas dos estudantes do Ensino Fundamental, porém a procura por auxílio foi baixa.” Grande parte dos alunos não se interessam pela prova, são poucos  que tem o perfil de estudar para a OBMEP ”, explica Mariana.
A premiação para os alunos está distribuída em medalhas de ouro, prata e bronze, além de bolsas de iniciação científica e certificados de menção honrosa. Para os professores, computadores portáteis com programas para o Ensino da Matemática e troféus para as secretarias de educação. A Divulgação dos classificados para a 2ª Fase e do local de realização das provas será conhecido no dia 03 de outubro.
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[Disciplina Jornalismo Especializado-5º Período]
Lançamento do livro "Ecos marcados na rua"

Fruto do trabalho de conclusão de curso, o livro conta a história de uma das mais importantes ruas da cidade, evidenciando suas origens e traçando um perfil do homem que por suas realizações teve seu nome eternizado no coração da cidade.
Com dois anos de trabalho, a autora Alessandra usou além de pesquisas em documentos no acervo Institucional e no Museu Histórico da cidade, a história oral, ouvindo relatos de cheios de sentimento e lembranças.

Carroças, animais e estradas de terra deram lugar ao trânsito constante de automóveis e pedestres, em meio aos mais variados pontos de comércio. A construção do Hospital das Clínicas Samuel Libânio foi decisiva para a modernização da rua.

A autora Alessandra conta que um depoimento que a marcou durante o processo de produção do livro foi do senhor Leone, morador da rua desde a infância e fascinado por onde sempre morou , diz “Colei na Comendador”, foi lá que ele construiu sua vida, criou seus filhos e abriu seu comércio.

Antes da apresentação da autora a música tomou conta do ambiente, Dito da Viola e Eny animaram o público com canções de Odilon Basílio, Almir Sater entre outros cantores. As apresentações continuaram com a presença de Bruno Castelo.
A voz de Eny e os acordes de Dito da Viola animaram o público com músicas de Odilon Basílio, Almir Sater entre outros cantores do gênero musical.
As apresentações continuaram com a presença do ex-acadêmico da Univás, Bruno Castelo, que surpreendeu a platéia cantando um fado.
Após o lançamento, a autora preparou uma surpresa para o público e quem encontrasse um papel pregado na cadeira onde sentava receberia um livro de presente. A ganhadora foi a acadêmica do primeiro período de história Márcia Maria dos Santos Oliveira.

Alunos de história, jornalismo e professores da Univás estiveram presentes no lançamento do livro “Ecos marcados na rua”, escrito pela ex-acadêmica de história Alessandra Mara Rosa de Mello, realizado na última sexta-feira dia 17 de junho às 20h30min no salão de eventos da Univás.
ENTREVISTA
A autora do livro Ecos marcados na rua: o cotidiano e as memórias na rua Comendador José Garcia, Alessandra Maria Rosa de Mello é graduada em História pela Universidade do Vale do Sapucaí e especialista em História, Sociedade e Cultura. Durante entrevista concedida aos repórteres André Almeida e Carla Barbosa, ela afirma que a rua surge não somente como um caminho, mas uma artéria dando vida ao seu trajeto, mostrando as marcas tatuadas em suas margens.
 
Como surgiu a ideia do livro “Ecos Marcados na Rua”?

Surgiu com o trabalho de conclusão de curso que eu fiz para o curso de história e pela paixão que eu tenho pela a nossa cidade de pesquisar mais sobre essas pessoas que dão nome as ruas e sobre os prédios arquitetônicos da nossa cidade.
Como foi o processo de produção editorial do livro ?
Foi um processo difícil, é uma coisa complicada, muito minuciosa, mas é gostoso também, e foi bem legal.
De todas as histórias dos comerciantes da rua descritas no livro, qual foi a que mais te impressionou?
Foi a do seu Leone, que ele fala assim “colei na comendador” que desde quando ele chegou em Pouso Alegre foi na rua que ele montou o comércio dele, construiu sua casa e está vivo até hoje com 91 anos de idade, e da dona Terezinha foi um relato muito sentimental para a sua família, o pai dela tinha um comércio no local.
Que características da rua comendador José Garcia foram marcantes ao longo do seu estudo?
Quando eu comecei a entrevistar as pessoas, eles falavam que antes de 1943 a rua era de terra e tinha muitas porteiras e perto da Casa Sarkis tinha uma ferraria, o que eu penso é a transformação da rua mesmo, com a sua mudança se tornou uma rua comercial.
Qual foi a importância de José Garcia Machado para a cidade de Pouso Alegre?
Foi uma pessoa muito importante para a cidade, ele ajudou a implantar asilos, hospitais e na construção da catedral anterior a essa, inclusive doando o terreno.
Como foi a transformação da rua comendador José Garcia desde o início de sua existência, até os dias de hoje?
Foi uma transformação radical, ela era totalmente ruralizada, tinha matos, porteiras, vacas e cavalos, e hoje a gente só vê carros, motos, pessoas e comércios.
Qual é o público alvo que você pretende atingir?

No começo seriam os estudantes de história, porque eu utilizei muito da história oral, mas agora eu já percebi que as pessoas mesmo fora da universidade também estão se interessando pelo livro.
Por que foi escolhida a rua Comendador José Garcia?
A gente encontra muitos relatos da praça Senador José Bento, da Dr. Lisboa, do Mercado Municipal, do Teatro e da Comendador a gente quase não encontra nada. Nem quem era o comendador eu sabia. Não tem foto dele em nenhum lugar na cidade. Eu consegui com uma bisneta dele em um acervo familiar. Então isso me interessou, e eu também já morei na rua, então tem essa coisa sentimental que se misturou e acabou resultando nessa pesquisa.

A história pode ser entendida como o conjunto das experiências humanas. Baseado nisso, quais as principais experiências que podemos dizer ter constituído a história da rua?

As experiências foram muitas, principalmente dos comerciantes por ser uma rua central da cidade e começaram a se apaixonar pelo lugar. As experiências são desde os causos de histórias engraçadas, até pessoas que se emocionaram ao ponto de chorar. Também a gente pode perceber o cemitério na rua que mostra a tristeza das pessoas que passam por ela, então são vários tipos de emoções misturadas.

A rua Comendador José Garcia foi se tornando a veia comercial, o que isso interfere ou modifica na narrativa de sua história?

Eu a entendo como uma artéria principal, ela vai interligando todas as ruas do centro para os bairros, então pra mim, isso seria o principal do trabalho, uma rua comercial, uma artéria da cidade de Pouso Alegre.

Há muitas edificações preservadas na rua?

Não, Pouso Alegre não tem essa cultura de preservação.

Há alguma semelhança da antiga Comendador com a atual sem levarmos em conta as edificações?

De 1943 pra cá tem alguns edifícios que persistiram ao movimento da rua, mas como eram mesmo não.

Podemos dizer que o antigo Hospital Regional, e hoje Samuel Libânio, foi o principal responsável pela popularização da rua?

Ele foi responsável por trazer a população, e não é só o hospital, junto com ele, barzinhos para poder atender os transeuntes que esperavam por atendimento, os consultórios médicos que tem aos arredores, enfim, tem que ter certa infraestrutura pra manter aquele hospital.

Como registrar fatos importantes da história e da memória de pessoas e instituições pode contribuir com valores pedagógicos?

Seria trazer para educação, para sala de aula essas novas fontes históricas, trazer os filmes, os vídeos, as fotografias, as imagens, as interpretações, não só como os livros estão acostumados a utilizar. A imagem não é uma ilustração, ela tem que conversar com o texto.

Você teve alguma dificuldade na elaboração do livro?

Algumas entrevistas não foram realizadas, muitas pessoas negaram, não sei se por vergonha, muitas vezes as pessoas marcavam e não apareciam.
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Basquete feminino conquista ouro

Equipe irá disputar a Etapa Regional em Pouso Alegre

O time feminino de basquete módulo II da Escola Estadual Professora Maria Vitorino de Souza, de Senador Amaral, formado por estudantes de 15 a 17 anos conquista a medalha de ouro na etapa micro regional dos Jogos Escolares de Minas Gerais disputada em Pouso Alegre e garante classificação para a etapa regional da competição que acontecerá no período de vinte e sete de junho a dois de julho de 2011 na mesma cidade.
Na primeira rodada a equipe nem precisou entrar em quadra e estreou no torneio com vitória sem suar a camisa sobre Instituto Federal Sul de Minas Campus Inconfidentes por W.O. A equipe adversária não compareceu ao Ginásio Poliesportivo da Universidade do Vale do Sapucaí, no horário estabelecido para a realização da partida.

O regulamento do JEMG determina que o primeiro colocado entre os três times participantes será o representante da micro região na etapa regional e como a equipe de Inconfidentes desistiu de disputar o torneio a decisão ficou entre a Escola de Senador Amaral e a de Cachoeira de Minas.

Na decisão vitória sobre a Escola Estadual Cônego José Eugênio de Faria por 16 x 04 com destaque para a atuação da ala Roxane Ferreira da Cunha que participou de 75% dos pontos marcados pela sua equipe e tornou-se a cestinha e melhor jogadora da partida.

A professora de educação física Bruna Rezende de Souza afirma que ficou surpresa com a conquista da medalha dourada, pois o time começou a treinar apenas duas semanas antes do início dos jogos. “Estou feliz com as meninas porque foi poucas as vezes que consegui reunir o time completo para poder treinar, foi em cima da hora mesmo, superou as minhas expectativas”, explica.

A equipe formada por nove atletas: Roxane, Rayssa, Jovana, Nicole, Katherine, Iasmin, Tássia, Silvia e Marayane, com o direito de participar da próxima fase garantida, segue a rotina de treinamentos de duas horas diárias, seis vezes por semana com o objetivo de vencer e participar da etapa estadual da competição e manter a tradição dos times femininos que representam a escola, desde o ano de 2001 sempre voltam para a casa com medalhas e bons resultados obtidos na modalidade. 
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           Mercado de flores mantém produção anual

Carla Alves é funcionária do produtor César Negretto

A produção de flores em Senador Amaral está em expansão devido as condições  climáticas que favorecem o cultivo durante o ano inteiro. O valor médio do preço anual é de R$0,50 por haste, em cada pacote para a venda contém 20.
Em datas comemorativas como Dia das Mães, Dia dos Namorados, Finados e Natal, considerados períodos de picos de venda, há um aumento de 40% e o preço de cada unidade é varia entre R$1,10 e R$1,20.
As espécies mais plantadas no município são rosa, cravo e com destaque para a alstroemeria que durante o inverno é a mais resistente ao frio e demora mais tempo para desabrochar, enquanto as outras variedades se adaptam  melhor ao calor. As mudas são originadas da Colômbia e Holanda e a venda das flores é realizada por uma cooperativa da cidade de Holambra-SP. Os principais compradores são os estados da região sul do país.
O produtor Cesar Aparecido Negretto está no mercado há 10 anos e possui uma área plantada de seis hectares, afirma que existe um monitoramento diário para o controle de pragas e doenças e para se obter sucesso é preciso realizar o serviço nos mínimos detalhes. “Dedicação de domingo a domingo, tenho trinta funcionários e faço uma orientação desde o plantio até a colheita, a alstroemeria, por exemplo, deve ser plantada quatro mudas por m², o cravo são 30, tudo isso para se ter uma produtividade média de 120 hastes de cravo por m²/ano e 100 hastes de alstroemeria por m²/ano” explica.
O cravo cultivado na região é de três espécies cowolter, avalanche e samurai e sua característica principal é que sua cópula possui apenas um botão, enquanto a cravínia é formada por vários botões, o período de vida é de dois anos e meio a três anos.
O funcionário Ronaldo Rocha da Silva explica as técnicas de colheita. “Usa a faca para cortar a mais ou menos 15 cm do chão para poder brotar novamente” e afirma que o cravo é a espécie mais rentável e que exige mais cuidado durante o período de plantação.
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 Diversidade cultural empolga público
O grupo de catira encerrou as apresentações culturais

Talentos da cidade, danças dos anos 60 e a catira Pulo do Gato e os meninos de ouro, manifestações culturais que animaram o 19º aniversário de Senador Amaral. O Festival Sertanejo foi o ponto alto das comemorações devido a maior concentração de pessoas na praça central.
No Show de Talentos com cantores da cidade que interpretaram músicas nacionais e internacionais e de diversos gêneros, a banda Make Up tocou rock. Marcelo Almeida, Lairtão, Fernando e André, Marcos e Rogel, Sofia e os irmãos gêmeos João Paulo e João Carlos cantaram músicas sertanejas e Odair e seu filho Luciano optaram pela música gospel.

A competição sertaneja contou com 12 participantes, o vencedor foi a dupla Souza e Fonseca de Pouso Alegre que interpretou a música de Cícero Rosa - “Meu velho carro de boi” e levou o prêmio de R$1 mil. Em segundo lugar ficou com Paraná e Piazinho também de Pouso Alegre que cantou a canção de Tião Carreiro e Lourival dos Santos - “O Final dos tempos” o que lhes renderam R$ 500,00.

O terceiro lugar foi de João Batista e Cristiano de Bom Repouso, com a música de Goiano e Paranaense- “O Doutor e o Caipira”, o valor conquistado foi de R$300. As premiações não se resumiram aos três primeiros colocados. O troféu de revelação da cidade foi para as irmãs Bianca e Bruna e de revelação do Festival para a dupla Rogiel Ferraz e Gilson Lima.

O Grupo Reviver composto por mulheres da terceira idade apresentou a coreografia de músicas e figurino dos anos 60. A coordenadora do projeto Milva de Souza Salles disse que o objetivo é promover a sociabilidade, o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. “Com essas atividades pode-se prevenir o isolamento do idoso e os estimulam a não ficarem parados com os exercícios físicos”, afirmou.

A aposentada Natalina Cornetta Baião, 59, faz parte do Grupo há três anos e contou que adorou participar da dança. “A companhia das amigas faz muito bem pra mim, quando estou dançando esqueço tudo, dos problemas e, além disso, nós fazemos passeios e encontros como uma família mesmo”, disse.

Em seguida, foi à vez do Grupo de Catira Pulo do Gato e os meninos de ouro de Bueno Brandão, formado há 10 anos e composto por 20 pessoas, 10 jovens entre 7 a 16 anos e 10 idosos entre 68 a 91. A responsável Maria Regina Coutinho dos Santos Trigueiro afirmou que a equipe é mantida por doações e patrocínios, e que eles costumam se apresentar em festas juninas, quermesses de igrejas.
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Excesso de produção reduz preço da batata


José Reis, funcionário da fazenda, trabalha na colheita
Os agricultores de Senador Amaral adiaram a colheita da batata plantada em outubro de 2010 no período das águas, na expectativa de reação do preço. Em janeiro no início da safra, o valor chegou oscilou entre R$ 10 e R$ 20, insatisfatório para cobrir as despesas de produção. A atividade da colheita teve que ser substituída pela do plantio no período da seca para ser comercializada em junho de 2011.

A decisão em deixar a batata no solo esta relacionada à localização privilegiada do município, a cidade ostenta os títulos de a mais alta do estado de Minas Gerais e a segunda do Brasil com 1600 metros. Com essa condição, o clima ameno é predominante, a temperatura anual varia de 15ºC a 17ºC. O tempo necessário para o desenvolvimento do tubérculo é de 100 dias, mas os produtores esperaram 160 dias para colher e valorizar o produto.

A plantação de batata na cidade é de 550 hectares, a colheita está no início e em ritmo lento. O produtor Benedito Aparecido de Almeida afirma que utilizou a estratégia, mas não obteve o resultado esperado. “Comecei a colher na metade de abril, aqui por ser uma região fria pode segurar a lavoura por mais tempo do que em outros lugares, porém o preço não melhorou muito, essa batata foi vendida entre R$ 25 e R$ 30”, afirma.
O principal motivo da redução do preço é o excesso de produção. Houve um aumento da área plantada e mais investimentos na compra de fertilizantes e os altos valores do ano passado atraíram novos produtores. Como não há consumo para a quantidade de batata que há no mercado, os preços caíram e estão longe dos valores praticados anteriormente.
O agricultor Milton Benedito Sales diz que manteve a mesma área de plantio da safra anterior, 20 alqueires e está insatisfeito com o preço do mercado. “A qualidade do produto é muito boa, a batata não pegou doença. O problema é que produziu muito, ano passado se colhia 1000 sacos, esse ano subiu para 1500 por alqueire, se vender a menos de R$35 perde dinheiro”, afirma.

O preço na região ainda está bem baixo se comparado com as safras dos anos de 2009 e 2010. O valor do saco de 50 quilos na roça está em média de R$ 24 a R$ 26. Ano passado, a batata chegou a ser comercializada a cerca de R$ 70 e R$ 80. O preço ideal para a venda de acordo com os produtores é de R$45 a R$50.           
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Nova creche abrigará 200 crianças

A atual sede não tem a capacidade de atender à demanda da cidade

A construção da sede própria do Centro de Educação Infantil Municipal Sagrada Família oferecerá  200 vagas, número que supera a quantidade das existentes hoje em Senador Amaral. O prazo de construção é de 365 dias, o orçamento é no valor de R$ 1.372.045,43, o término da obra e a inauguração estão previstos para o mês de maio de 2012.As obras tiveram início no dia quatro de abril de 2011 e fazem parte do projeto do programa Próinfância do (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) FNDE.
A auxiliar de secretaria Ariete Maria de Rezende diz que as instalações são inadequadas e a capacidade de atendimento é insuficiente. “A creche funciona em uma casa adaptada, os cômodos são pequenos e alguns possuem degraus que podem comprometer a segurança, o correto seria 18 crianças por sala, mas suporta apenas 12”, afirma.
Atualmente estão matriculados 144 alunos na creche e no pré-escolar e a lista de espera possui 43 crianças, 15 para o berçário (um a dois anos), 15 para o maternal I (dois a três anos) e 13 para o maternal II (três a quatro anos). Apenas no jardim de infância (quatro a cinco anos) as vagas são suficientes para a demanda, as crianças permanecem em período integral, estudam de manhã e realizam atividades extracurriculares à tarde.
A agente de saúde Maria José Dias faz parte da lista de espera, ela trabalha oito horas por dia, e diz não ter condições de pagar alguém para cuidar de seu filho mais novo Bryan Mateus Fernandes Dias, de um ano e seis meses. “Eu deixo ele na casa da minha mãe o dia todo, ela reveza com a minha filha mais velha Jéssica de 15 anos, cada uma olha meio período”, explica.
Com a atual sede da creche a prefeitura tem uma despesa mensal de R$ 1, 200,00 com aluguel. São duas casas separadas, no total de 343,50 m² de construção em um lote de 580 m². O novo prédio ocupará completamente uma área de 2800 m² e segue as regras do Projeto Básico de Arquitetura do FNDE, nos padrões de acessibilidade para deficientes físicos.
De acordo com o secretário de obras, transporte e urbanismo Ricardo Correia da Silva a empresa responsável pela construção, a Tri-Service Engenhart’s empregará 25 pessoas nos serviços elétricos, hidráulicos e alvenaria. “Durante a construção da creche, a empresa além de trazer seus funcionários, vai contratar mão de obra da cidade, gerando novos empregos”, finaliza.

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Opção Divina

Mirelly descobriu sua vocação religiosa pelas orações

Enclausurada em vida de recolhimento e oração. Dividir o seu dia em horários de silêncio, preces e vida comunitária. É assim que Mirelly Aparecida da Cunha, 22, pretende viver a partir de maio de 2011, no Carmelo de Santa Teresinha do Menino Jesus em Aparecida.
Seu interesse pela vida religiosa surgiu aos 11 anos, por influência de sua mãe Jane Lucimara Rezende da Cunha, vocalista da banda da Igreja de São Sebastião, que tinha o hábito de levá-la para acompanhar os ensaios. A partir daí, começou a fazer leituras durante as missas, ingressou na pastoral da acolhida e todos os dias às 18 h se reunia com outros fiéis para rezar a oração da Ave Maria.
Depois de alguns anos dedicados a várias atividades ligadas à religião, aos 17 anos, Mirelly decidiu seguir seu caminho na fé. Após conhecer a irmã Sandra, participou de um encontro vocacional e foi chamada para ficar no período de experiência de um ano no Convento das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus. “Senti uma dificuldade na parte de oração, naquele lugar específico não encontrei o que procurava e voltei para a casa”, explica.

No dia 29 de Junho de 2008, teve a oportunidade de conhecer o Carmelo de Aparecida. Após seis meses de reflexão e oração Mirelly afirma ter descoberto a sua verdadeira vocação. “A minha vontade é fazer aquilo que era a vontade de Deus, essa era a minha felicidade, decidi que queria viver na vida contemplativa, entrei em contato com a irmã Elizabete e comecei a visitar frequentemente o Carmelo”, afirma.

Após dois anos e meio de acompanhamento vocacional, a jovem comenta que sofreu preconceito de familiares. “Acharam uma loucura, sabendo que eu nunca mais poderia sair de lá e não aceitaram a minha vontade de início, mas atualmente já respeitam a minha decisão”.

Mirelly afirma que está preparada para abrir mão de tudo. “Graças as minhas orações e ao período que fiquei no outro convento, amadureci e senti que a minha vocação não era para a vida ativa”, finaliza.

A chegada de Mirelly ao Carmelo está prevista para a terceira semana do mês de maio, quando se inicia o processo de aceitação. São três meses de experiência, depois a primeira etapa passa pelo período do Postulantado, depois pelo Noviciado, até chegar aos 1º votos (castidade, pobreza e obediência), antes de fazer os votos perpétuos para se tornar definitivamente uma Carmelita.
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Maratonistas do Cruzeiro treinam em Senador Amaral
Ivanildo e Nélio fazem alongamento antes do treinamento da tarde

A equipe de atletismo do Cruzeiro Esporte Clube escolheu uma pousada localizada no bairro Três Saltos para realizar os treinamentos, com objetivo de melhorar o desempenho nas provas de alto nível. O clima favorece a prática esportiva, pois a cidade está situada a 1600 metros de altitude.
O grupo é formado por quatro atletas com destaque para Franck Caldeira de Almeida, 28, campeão da corrida de São Silvestre de 2006 e medalha de ouro no Pan-Americano realizado no Rio de Janeiro em 2007 representando a Seleção Brasileira, Valdir Sérgio de Oliveira, 26, Ivanildo Pereira dos Anjos, 31 e Nélio Pereira de Moura, 30.
O maratonista Nélio disse que ele e seus companheiros buscam um lugar tranqüilo para se concentrar nos treinamentos e fazer uma boa preparação para as várias competições que irão disputar. “O Valdir descobriu esse lugar através da internet, a altitude auxilia na respiração e o clima é semelhante aos treinamentos que realizamos na Colômbia e em Campos do Jordão”,explicou.
A comissão técnica do Cruzeiro definiu como prioridade as seguintes competições: Meia Maratona do Rio de Janeiro, Volta Internacional da Pampulha, Maratona de São Paulo, Corrida de São Silvestre, a mais famosa  de rua no Brasil, e como foco principal dos treinos conquistar uma vaga os Jogos Pan Americanos de 2011 em Guadalajara no México.
O corredor cruzeirense Ivanildo conta que a rotina de treinamento é forte, uma média de 36 quilômetros percorridos diariamente para poder melhorar o seu condicionamento físico e de seus companheiros. “Temos que ter dedicação, nós corremos dezoito quilômetros de manhã e dezoito quilômetros à tarde, para poder enfrentar de igual para igual os brasileiros e principalmente os africanos”, concluiu.
Nélio natural de Marilac, cidade localizada a 353 quilômetros de Belo Horizonte diz que para ser um atleta profissional e chegar até o Cruzeiro teve que superar algumas dificuldades. “Sai da minha cidade muito cedo com 14 anos sem material adequado para treinar, passei por Ipatinga e dos 16 aos 20 anos treinava em Estrelinha - ES, onde fui campeão capixaba de cross até chegar a Belo Horizonte em janeiro de 2004”, finalizou
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[Disciplina Jornalismo On Line-4º Período] 

3º Encontro de Egressos encerra a Semana do Jornalismo

Professora e alunos em um momento descontraído

O curso de Jornalismo da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) promoveu na tarde de sábado, 18 de setembro, o 3º Encontro de Egressos. O evento realizado no Ginásio Poliesportivo da Unidade Fátima teve início ao meio dia e contou com a participação de professores, alunos, ex-alunos, funcionários e convidados.

A professora Clarissa Cruz não escondeu a alegria de rever seus antigos alunos e afirmou que neste momento de confraternização, eles relembram boas histórias  vivenciadas durante o período de faculdade, além do carinho e admiração mútua. “Hoje em dia, é uma satisfação enorme poder conversar com meus colegas de profissão”.

A ex-aluna do curso Cintia Ferreira destaca a importância do Encontro, uma boa oportunidade de rever os colegas de faculdade e os professores. Ela afirma que os 4 anos vividos na Universidade contribuíram muito na sua formação profissional e pessoal.A Jornalista, formada em 2009, atualmente trabalha na assessoria de imprensa da Associação Comercial e Empresarial do Vale da Eletrônica (Acevale),e mantém um blog jornalístico: http://www.cintiaferreira2010.blogspot.com/ 

O estudante do 6º Período Edson Evaristo Pinto Filho aproveitou a oportunidade para interagir com os egressos e buscar informações sobre as diversas áreas da comunicação em que os amigos estão trabalhando. “Em uma simples conversa informal pode surgir uma oportunidade de estágio’’,explica o acadêmico que também publica suas matérias em um blog: http://www.edsonevaristo.blogspot.com/ 

 O Churrasco de comemoração dos 22 anos da criação do curso se estendeu até as 22 horas e encerrou às atividades da Semana do Jornalismo.

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[Disciplina Jornalismo Impresso B-4º Período] 

A professora que ensina, tem sempre o que aprender
Salete utiliza o tempo vago para estudar

Salete Cândida de Rezende, 55 anos, 40 anos dedicados à educação, faz parte da terceira geração de sua família, tradicionalmente formada por professoras, neta de Maria Vitorino de Souza, primeira educadora da Vila Zeca Borges, que deu origem a cidade de Senador Amaral-MG.
Sua vida  profissional começou em 1969, com apenas quinze anos de idade, por influência de sua tia Dulcinéia Santana da Veiga Rezende, que tinha o hábito de levá-la para a sala de aula, pela falta de professores  naquela época, começou a substituir sua tia e se encantou com a profissão.”Eu  gostei da idéia de seguir a carreira comum em minha família e decidi completar o terceiro colegial”, explica, com o término dos estudos, já trabalhava de maneira informal.
Em 1971, Salete foi beneficiada por uma lei e foi efetivada, a partir daí, todos os anos, ela já tinha seu emprego garantido na Educação Básica(1a à 4a série).Com inúmeras dificuldades de estrutura, falta de alimentação para os alunos,material escolar, transporte, seu papel na escola não era apenas de educar “Eu trazia alguma coisa de casa para dar o que comer para os meus alunos, tinha alguns que moravam na zona rural e chegavam a andar até uns 12 quilômetros para chegar até a escola, não sei como eles ainda conseguiam aprender”explica.
No ano de 1988, Salete decidiu fazer o Curso de Magistério com duração de três anos, para que não fosse impedida de trabalhar. No início da década de 90, foi construído um novo prédio com maiores instalações, que recebeu o nome de Escola Estadual Professora Maria Vitorino de Souza, em homenagem a sua avó, Salete visivelmente emocionada afirma “É uma felicidade muito grande, dar continuidade, no trabalho iniciado por minha avó na década de 30, ser professor no Brasil é muito complicado, não somos valorizados, eu trabalho por amor mesmo”.O trabalho de Salete não se restringiu apenas a sala de aula, durante 5 anos, trabalhou como bibliotecária, além de substituir outras professoras que eventualmente faltavam.
Com mais de 30 anos de profissão, em 2006, Salete se aposentou do cargo que ocupava, mas ao invés de abandonar a escola, começou uma nova etapa da sua vida, com o ensino superior que faltava no seu currículo “Eu pensei em deixar o colégio, mas não consegui então procurei me atualizar e buscar novos métodos para ensinar meus alunos, na faculdade de Pedagogia” conclui.
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[Disciplina Jornalismo Impresso B e
Planejamento Gráfico B-4º Período]
Revista Vibe


Acesse a versão online:http://issuu.com/juhesed/docs/vibe
Uma revista experimental idealizada pelos alunos do 4° período de Jornalismo da Univás - Pouso Alegre. Aborda quatro tribos: Hippies, Hare Krishna, Emo e Coloridos. Aprecie e desvende os mistérios e particularidades de cada tribo.
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[Disciplina Laboratório de Rádio-5º Período] 
J-5 News
Primeira edição do programa de rádio produzido pelos alunos:
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 Congresso de Iniciação Científica

Entrevista com a aluna do 8º período do curso de Farmácia da Univás Izabela Aveline de Godói Almeida sobre o seu trabalho apresentado durante a semana de iniciação científica com o tema picada de cobras:


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Semana da Publicidade da Univás 2011

Entrevista com o coordenador do curso de Publiciadade e Propaganda da universidade Guilherme Carrozza:




     

3 comentários:

  1. Grande André, adorei seu blog! Parabéns pelo seu trabalho, continue assim.

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  2. Parabéns André, adorei seus posts...

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  3. Parabéns pela iniciativa. Grande Abraço. Camilo.

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